sábado, 21 de janeiro de 2012

Vestido igual + corpos diferentes = resultado estético diferente

       Meninas pasmem... nem sempre o mesmo look, por mais poderoso que seja, irá valorizar pessoas do mesmo biotipo, mas de silhuetas diferentes.
      

        Minha consultoria tem como objetivo criar uma ilusão de corpo proporcional. Observo bem a silhueta das minhas clientes, só assim sei o que devo alongar, encurtar, evidenciar ou esconder.

        Nestas fotos podemos observar claramente que embora eu e Juliana Ferreira tenhamos o mesmo biotipo, nossas silhuetas são completamente diferentes. A Ju é ampulheta, por isso seus ombros são bem mais estreitos, isso faz com que ela aparente ser bem mais magra que eu, embora a gente possua o mesmo manequim.

        Quando criei o look dela,tive o cuidado de usar um scarpin no tom da pele, para dar uma alongada nas pernas que são bem mais grossas que as minhas.Já na minha produção, usei sapatos verdes para tirar um pouco do foco na parte superior do meu look. O efeito ficou bem harmonioso não acham?

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Apresentações


“A moda sempre viu o corpo como empecilho para a experimentação.
Secretamente sempre lhe desejou a morte, a moda não quer vestir o corpo:
ela quer criar um corpo que lhe sirva de complemento.
Que corpo (de carne, plástico, madeira) é o mais adequado para a moda?”      




            Sempre tive problemas com a balança, tinha dificuldades em adquirir minhas roupas, como a maioria, procurava me esconder com roupas largas e escuras na tentativa de parecer mais magra. Minha auto-estima havia desaparecido, até que resolvi mudar e passei a me aceitar da maneira que sou, recuperei meu amor próprio e transformei radicalmente meu visual. Por saberem que trabalho com moda, amigas que sofriam do mesmo problema que o meu, observaram essa mudança e passaram a me procurar na tentativa de obterem ajuda na formação do seu estilo. A partir de então comecei acompanhá-las em lojas especializadas e percebemos que o mercado oferecia opções que nem sempre atendiam as suas necessidades, sempre tentava driblar essas dificuldades com peças que valorizassem alguma parte do corpo das minhas amigas e os resultados eram na sua maioria positivo.

             A esta altura havia decidido que me formaria em moda e me especializaria em Moda Plus. Mas não queria transformar meu trabalho em manual de certo ou errado. Percebi que o maior erro do mercado era classificar o Público Plus como um todo, como se todos possuíssem um único corpo, com uma só silhueta. De acordo com a socióloga Kathia Castilho (2002) já foi o tempo em que a moda mostrou conceitos de físicos ideais, nos dias de hoje, cada um segue seu próprio caminho consigo e com outros, desde que queira se “libertar” das imagens da mídia. 


          Por isso, queridas amigas, não é preciso perder os quilos que estão sobrando para se vestir bem basta encontrar um estilo próprio, que fale por si só. Para conseguir encontrar esse estilo, é necessário conhecer o próprio corpo e aprender a valorizá-lo, afinal toda mulher tem algo a ser evidenciado.